“Olá para todos! Depois de fazer minha ginástica logo cedo, enxaguei algumas roupas, lavei a área dos fundos, varri o quintal, remexi nas plantas e ainda tive tempo para preparar (macerar) um banho caprichado de guiné, samambaia, rosa e brilhantina. Pouco antes de sair para o trabalho troquei a frase do MSN e Orkut por: '...Cada um sabe a alegria; E a dor que traz no coração...' Quanto ao cargo de telefonista, o dia foi bastante tranquilo: normal para uma sexta-feira. Disse para coordenadora do faturamento que ela pode me informar sobre qualquer reclamação à meu respeito. Ademais, hoje a pediatra Andreia foi pela segunda vez na minha sala levar uma lista de pacientes remarcados para eu avisá-los da mudança de data. Ela viu-me com o livro aberto em mãos e minha reação de interromper a leitura para dar-lhe atenção foi normal, sem àquela apreensão e auto-repressão que me fez outrora mascarar a situação real e esconder o livro embaixo da mesa. Mudar de postura é difícil, mas estou travando minhas auto-batalhas. Estou ciente de que não estou fazendo nada errado ou prejudicial a mim mesma. Sei das minhas responsabilidades e qualidades, portanto, não vou esconder o que penso e sou por conta de minha postura excessivamente crítica e ultra-moralista, muito menos por causa de uma insegurança provinda do meio externo. Quero aprender de uma vez por todas que o medo é uma arma voltada contra mim mesma. Posso ser cautelosa, mas insegura e medrosa eu não me aceito ser mais. Agora é assim: eu só pago o preço da verdade, da prudencia e da ousadia, o resto eu dispenso na força bruta. Independente do meu esforço ter valor, será a minha autenticidade a prova da vitória obtida. Enfrentar medo com covardia é recuo disfarçado, não adianta, é auto-enganação. É por isso que estou de face erguida assumindo-me um pouco mais a cada dia e situação. Veremos os próximos desafios ou acontecimentos em breve... Muita luz e paz a todos!”
Há 3 anos
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