Pois depois de uma ponte ou outra...

O caminho continua rumo ao infinito!

A finalidade desse blog:

“Resolvi criar esse blog como um incentivo de força para ajudar-me a ser uma pessoa esplendida através da coragem de ser autêntica e espontânea, duas características que muito me cobro, duas qualidades que sempre me desafiaram a possuí-las e que dificilmente consigo ter na prática do dia-a-dia. Sempre preferi ficar calada para não entrar em conflitos ou não ter que ser falsa, pois nunca consegui impor respeito ao que penso e assumir minha individualidade expressando-a abertamente para defender o que sinto e sou em minha essência. Hoje sei que posso ser educada e humilde sendo verdadeira, exigindo respeito alheio, dizendo não corajosamente mesmo sabendo que vou desagradar o outro ou até provocar desavenças. Hoje eu percebo que é melhor enfrentar desavenças com alguém do que deixar esse alguém nos manipular, mandar e usar como se fossemos um objeto disposto a cumprir caprichos do egoísmo, da incompreensão, da intolerância, da inflexibilidade, da prepotência, da vaidade ou da falta de respeito alheia. Eu preciso ser Eu independente dos outros gostarem ou aprovarem o que sou. Eu preciso ser Eu sem fazer de conta que sou outra pessoa. Eu preciso viver o que sou sem agonia para tentar transparecer o que não sou. Preciso provar para mim mesma que posso arrancar esse vicio maldoso da minha personalidade medrosa. Estou cansada de fazer de conta e há anos as juras de ser verdadeira ficam apenas nas promessas de tentativas frustradas que nunca se efetuam. Dessa vez estou me propondo uma promessa diferente: todas as vezes que eu conseguir ser fiel ao que penso e sinto expondo o que sou sem constrangimento, medo ou culpa, recompensar-me-ei com uma escrita de parabéns postada nesse blog. A principio ele vai ficar meio vazio, mas esforçar-me-ei para postar muitos episódios de coragem nele. Eu sei que posso muito mais do que eu penso que posso. Eu sei que posso tudo o que eu quero e dessa vez não estou disposta a fracassos. Chega de viver de intenções, eu quero ser o que sou de verdade. Sei que sou esplêndida, mas ainda posso ser muito mais...” (22/01/2010)


sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz natal e próspero ano novo!



Tudo tranquilo no decorrer do natal. Estive dando uma limpeza no quintal, podando as plantas que cresceram muito com a chuvarada e arrancando os matos intrusos. Aproveitei e colhi rosas amarelas para enfeitar a cozinha. Continuo indo ao parque fazer minhas adoráveis corridas de cinco quilômetros e mamãe fica me esperando num dos quiosques da entrada, perto da lagoa grande. Estou sentindo imenso prazer em todas as atividades feitas, pois a cada dia tenho a sensação de me aproximar mais e mais da liberdade, da paz e quiçá da vida amena que almejo. Estou valorizando cada momento como único, eterno na memória e ao mesmo tempo sem volta. Estou me valorizando, dando crédito aos meus interesses pessoais, as minhas crenças que certas ou erradas me complementam, dão sentido a insensatez misteriosa da vida. Quero sorver cada riso que eu puder dar, quero perceber cada mínimo aroma, quero sentir cada brisa que por mim passar, quero admirar cada som que o mundo emitir, quero mergulhar no meu silêncio e contemplar meu próprio ser dentro da infinitude universal. Não tenho duvidas de que iniciarei o próximo ano sendo uma nova mulher, mais adulta, mais feliz, mais inteira de mim, mais dona de minhas crenças em constantes mutações e, principalmente, mais consciente da auto-estima que me faz ser integralmente responsável pelo que sou, sinto e faço. É muito bom ter essa certeza dentro de mim! E é por isso que agradeço ao universo por cada pessoa que, direta ou indiretamente, contribuiu para isso. Muito obrigado!


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A vida como ela é...


A cada dia aumenta em mim um misto de alívio e tristeza. Se por um lado não aguento mais o tal do faturamento, por outro lado sinto enorme melancolia e pena por pensar que perderei meu senso de prestatividade perante o social-coletivo. Gosto de trabalhar, de sentir-me fazendo algo em prol do meio externo, mesmo que não possa mensurar minha utilidade e insubstituibilidade, no entanto, em primeiro lugar penso em mim mesma e continuo não estando disposta a fazer algo do meu desagrado. Hoje foi mais um dia em que fiquei seis horas em pé guardando prontuário num tal de sobe no banquinho, estica o braço, ainda assim não alcanço a prateleira, busco a escada, subu nela, aguento o pó dos envelopes vindo no olho, depois volto para pegar outro prontuário, agacho, levanto, volto a subir na escada ou no banquinho e isso se repete umas milhares de vezes sendo que a quantidade de prontuários para guardar nunca acaba. Quando não estou guardando-os geralmente estou retirando-os ou guardando exames. Resumindo, em qualquer uma das três atividades o exaustivo exercício físico é o mesmo. Chega de noite e não consigo dormir de tanta dor no corpo. Minhas pernas ficam formigando, as veias dos meus pés estufam e por vezes meus joelhos parecem estar travados. Espero que a vida saiba o que está fazendo e me proporcione melhores condições acaso eu venha a ter um novo emprego no futuro. Lamento deixar o emprego, mas ao mesmo tempo não vejo a hora de o deixar de vez. Estou seguindo o exemplo paradoxal da vida que nessas condições me colocou. Por vezes creio que tudo é predestinado de acordo com a predisposição dos seres humanos. Como uma preta-velha poderia adivinhar anos antes que eu ia trabalhar no meio de médicos? Como um dos “olhadores de sorte” da mamãe poderia ter dito a ela tão de antemão que eu passaria num concurso e que o quinto mês seria decisivo para eu ficar ou não no emprego? Impossível ser obra do acaso. Tudo já estaria assim determinado? Minha liberdade de escolha já estaria pré-determinada por causa de minhas predisposições? Acho que estou matando uma charada sobre o destino, o acaso inexistente, o determinismo e o livre-arbítrio. Agora resta-me esperar o tempo dizer o que está por vir.

A maior verdade da vida...

A maior verdade da vida...

Revelando-me ao mundo!

Revelando-me ao mundo!
O DESAFIO DE LIDAR COM A 'PERSONA'...