Pois depois de uma ponte ou outra...

O caminho continua rumo ao infinito!

A finalidade desse blog:

“Resolvi criar esse blog como um incentivo de força para ajudar-me a ser uma pessoa esplendida através da coragem de ser autêntica e espontânea, duas características que muito me cobro, duas qualidades que sempre me desafiaram a possuí-las e que dificilmente consigo ter na prática do dia-a-dia. Sempre preferi ficar calada para não entrar em conflitos ou não ter que ser falsa, pois nunca consegui impor respeito ao que penso e assumir minha individualidade expressando-a abertamente para defender o que sinto e sou em minha essência. Hoje sei que posso ser educada e humilde sendo verdadeira, exigindo respeito alheio, dizendo não corajosamente mesmo sabendo que vou desagradar o outro ou até provocar desavenças. Hoje eu percebo que é melhor enfrentar desavenças com alguém do que deixar esse alguém nos manipular, mandar e usar como se fossemos um objeto disposto a cumprir caprichos do egoísmo, da incompreensão, da intolerância, da inflexibilidade, da prepotência, da vaidade ou da falta de respeito alheia. Eu preciso ser Eu independente dos outros gostarem ou aprovarem o que sou. Eu preciso ser Eu sem fazer de conta que sou outra pessoa. Eu preciso viver o que sou sem agonia para tentar transparecer o que não sou. Preciso provar para mim mesma que posso arrancar esse vicio maldoso da minha personalidade medrosa. Estou cansada de fazer de conta e há anos as juras de ser verdadeira ficam apenas nas promessas de tentativas frustradas que nunca se efetuam. Dessa vez estou me propondo uma promessa diferente: todas as vezes que eu conseguir ser fiel ao que penso e sinto expondo o que sou sem constrangimento, medo ou culpa, recompensar-me-ei com uma escrita de parabéns postada nesse blog. A principio ele vai ficar meio vazio, mas esforçar-me-ei para postar muitos episódios de coragem nele. Eu sei que posso muito mais do que eu penso que posso. Eu sei que posso tudo o que eu quero e dessa vez não estou disposta a fracassos. Chega de viver de intenções, eu quero ser o que sou de verdade. Sei que sou esplêndida, mas ainda posso ser muito mais...” (22/01/2010)


domingo, 28 de novembro de 2010

De olho no tarô...


Não consegui dormir e passei a noite em claro depois de chorar muito de raiva. Estou muito irritada com a vida por ela ser tão indefinível, imprevisível e instável. Continuo nas mãos da vida, mas agora já não sei se confio nela como antes, pois talvez seja mais válido confiar apenas em mim. Sinto-me traída, pois a vida não dá aviso, nem explicação para do nada tirar o chão de baixo dos meus pés e me jogar no abismo escuro das incertezas e dos desgostos. Posso estar sendo precipitada, mas emoções são reações instintivas que não programamos e, no máximo, controlamos. Agora nem controlar eu quero mais. Por vezes a vida parece tão boa e depois tão má! Por vezes ela é abençoada e, no momento seguinte ela é maldita. E como lidar com a maldição que não devemos maldizer? Se ao menos eu soubesse o porquê, se ao menos houvesse alguma garantia de algo. Quanta aflição! Talvez ainda reste uma opção: crer em Deus, o dono da vida. Será que Ele é tão indefinível, imprevisível e instável quanto a vida? Mas se estou revoltada com a vida, como estar de bem com Deus? Por hora nem Ele e nem Ela, apenas Eu. Não há consolo para o que é inconsolável e, já que é para sofrer, prefiro fazê-lo sozinha.
Mamãe dormiu apenas uma parte da noite e depois disso estivemos conversando sobre a chácara, sobre Caldas Novas, sobre a mudança de minha irmã para Curitiba, sobre o quintal sem privacidade por causa da construção ao lado, enfim, estivemos tentando definir um paradeiro mais certeiro para a vida. Quanto mais pensamos, menos alternativa encontramos. Simplesmente não sabemos o que fazer. Por vezes penso que nunca mais quero arrumar emprego algum. Ademais, estou fadada de pensar e preocupar com situações problemáticas sem solução. Depois de ver o dia raiar com os olhos ardendo pela insonia e pelo choro que lavou a ira da alma, fui para o trabalho tolerar mais digitação de ficha no chato do faturamento. Estou entediosíssima e garanto que darei um jeito nisso tudo, só não sei qual será por enquanto. Preciso avaliar até que ponto o trabalho me vale a pena, pois sei que não terei valor nenhum a ele se não estiver gostando da atividade exercida. Só o tempo para revelar tantos mistérios.
Minha irmã já criou caso porque acha que minha mãe está me encobertando, me apoiando a sair do emprego. Minha irmã acha que eu estou trabalhando (ou que devo trabalhar) para aprender a suportar o relacionamento humano, mas minhas crenças são outras e em nenhum momento tive esse pensamento sobre o meu trabalho. Eu desempenho uma tarefa para ser útil ao coletivo, mas nenhum interesse tenho de aprender na marra a suportar uma atividade que eu não goste ou um ambiente que me desagrade. Chego até a crer que, se Deus através da vida e por minha própria vontade de lá me tirar, é porque tem algo melhor para mim mais a frente e, como sempre vivo a me dizer, não perco nada por aguardar com confiança e paciência. O momento é incerto, mas minhas crenças são bem definidas. Não sou masoquista e nem pretendo aprender a ser só porque minha irmã acha que assim funciona (ou deve funcionar) a vida. Eu dou valor ao meu esforço e não vou gastar minhas energias fazendo algo que detesto num ambiente que me irrita.
Estive colocando as cartas de tarô e saiu a sequência mundo, estrela, cinco de espadas, nove de copas, rainha de copas, oito de paus e oito de espadas. Estou realmente num momento de fechamento de ciclo e provavelmente novos caminhos seguirão adiante. O auge profissional aparece no oráculo como se me dissesse que fiz o que poderia fazer e que durou o quanto podia durar. Fica claro que, independente do que venha a ocorrer, melhorias sucederão. Que alívio! Meus sentimentos são esperançosos, naturais, em purificação. Minhas emoções são a minha verdade, demonstram a crença que carrego, a qual define as reações e atrações que se despontam em minha vida. Este é um momento de transição e de esperança, pois acabo de ver meus padrões estabelecidos destruídos e tenho que me deparar com uma paisagem misteriosa, desconhecida, onde não há referências e nada é claro, certo e transparente. Contudo, há suavidade e tranquilidade emocional que permite uma orientação nesse momentos de travessia e de busca de novos valores de apoio a minha existência psicológica. Novos ideais surgirão se eu usar de inovação perante a instabilidade desse momento.
Mentalmente estou dispersa, fantasiosa, confusa e atacada, mas tenho percepção compreensiva dos fatos e, apesar de tudo, tenho impulso para manter uma decisão clara por conta dos pensamentos instintivos. O oráculo mostra que tendo a ver o lado intelectual dos problemas psicológicos. Por exemplo, ficar num emprego por conveniência pede esforço sobre a passividade que leva a um sacrifício da parte psíquica. Há orientação interna para um desfecho e as cartas mostram que possuo domínio dos acontecimentos. Saber a hora de ficar quieta e bater em retirada é tão boa estratégia quanto planejar avanços e ataques. Reconhecer quando não tenho em mãos os recursos, ou não estou devidamente habilitada, emocional ou intelectualmente, para determinadas situações, é sinal de sabedoria, de autoconhecimento, de capacidade de aprender e de ser criteriosa. Reconhecer a perda é o primeiro degrau para a escalada à vitória. As cartas mostram minha tendencia de “saída à francesa” sem “dar murros em ponta de faca”. É evidente que quem insiste no erro, quem quer ter a razão a qualquer custo, quem fica “malhando em ferro frio” é o pior tipo de perdedor, porque insiste em não ver as evidências e nem aprende com as oportunidades. Se as coisas não estão saindo como pretendo, não devo me desesperar, pois é temporário. As cartas me aconselham a reservar energia para uma ocasião mais propícia. Tempos de opressão parecem ser o oposto do sucesso, mas, quando vividos por pessoas sábias, fortes, íntegras, confiantes e responsáveis, eles podem representar uma abertura para grandes realizações. Aquele que consegue manter-se otimista em meio a uma crise, sabendo dobrar-se ao sabor dos ventos do destino, reconhecendo seus erros e buscando novas soluções, sem desistir ou perder as esperanças, usando a razão, a sensibilidade, a lógica e a intuição, está marchando para a vitória.
O oráculo mostra que eu desejo uma solução e, ainda diz mais: como sempre desejo que ela chegue em minhas mãos. Minha consciência está em paz e isso me confere harmonia perante o universo. Desejo realizar minha indulgência e auto-satisfação, mas devo estar certa do que realmente quero e aceitar as responsabilidades que vêm com meu desejo. Parece uma leitura fabulosa para quem está no meio do caos como eu. No meio disso tudo falta-me perceber a oportunidade de vivência de expansão, a necessidade de externar os sentimentos e jorrar as emoções para fora a fim de exercer um altruísmo superior. Falta-me perceber que sentimentalmente estou me realizando. Preciso agir com tolerância, calma e paciência. Preciso perceber que minhas reações estão sendo guiadas por minhas emoções e sentimentos, e isso é uma vitória perante o racionalismo que imperava em mim. Em todos os assuntos, estou procurando deixar meu coração liderar para que eu sinta as emoções correntes. Preciso perceber que confio em minha intuição, pois assim estarei mais aberta ao conhecimento de mim mesma e do que me cerca. Sou frequentemente movida pela beleza e pela tragédia da vida. Sinto profundamente e tenho respeito por todas as expressões das criações de Deus. Meu amor inclui e envolve tudo e todos, algo que preciso perceber em meu próprio jeito de ser.
Adiante virá a transmutação de energias, uma visão mais ampliada de mim mesma e da vida. Minha mente se tornará mais iluminada, mesmo que haja a procura de algo incerto por todos os lados. Mudanças de vida e vantagem surgirão. A passividade será vencida. Agora é o momento de eu me auto-afirmar. Todos os elementos estão a postos e trabalharão a meu favor se eu não hesitar. Eventos estarão em movimento e poderão ser levados ao fim. Devo celebrar o passado e me mover em direção de algo novo. Preciso de confiança, ousadia e coragem, até porque novas surpresas podem surgir. De negativo há a enfase da dificuldade de comunicar meus sentimentos. Está surgindo um período de muita ação depois de lutas e atrasos. Tudo isso me ajudará a abrir a mente para ter uma visão mais global e realística da vida. Meus resultados serão mais de ordem espiritual do que material, pois estou aprendendo a focar minhas crenças, a fazer escolhas e ser responsável pelas minhas decisões pessoais, a deixar minhas emoções falarem na mesma altura que minha razão. Para finalizar tirei mais três cartas: morte, cavaleiro de copas e às de espadas. Transformações surgirão arrancando velhos males pela raiz. Mente e coração transmutarão suas forças florescendo novas ideias e oportunidades de vivência. O foco será ampliado e a mente iluminada promoverá a ação. É hora de tomar uma decisão com um único golpe e seguir adiante.

domingo, 21 de novembro de 2010

Fotos quase autênticas...

Valendo-me da arte e a critividade para algo diferente....

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ser ou não ser, eis a questão...


Embora tenha tomado um bom banho de rosa, gardênia, alfazema, manjericão, abre caminho, cravo da índia e guiné, ainda me sinto estranha, confusa e carente. Tive uma noite péssima e acordei várias vezes com refluxo gastroesofágico, um mal de família. Acordei hoje com a garganta queimando, pinicando, mal consigo conversar e tenho crise de tosse, sem falar que estou levemente rouca. Durante o dia também senti o acido do estomago subir para a boca e me queimar por dentro. Custei a aguentar ter que atender o telefone e fazer as ligações necessárias. Estou pigarreando de minuto a minuto para tentar evitar a tosse. Isso sem falar na eructação que me faz arrotar a cada gole de líquido que bebo. Já tratei de elevar quinze centímetros a cabeceira da cama. Estou me sentindo uma ruminante tanto mental quanto estomacal. Estou travada nas minhas quatro metas. Já percebi que minha mente por vezes fica no seguinte ciclo vicioso: não sou x, quero ser x, me esforço para ser x, mas quanto mais eu tento me transformar em x, mais eu me bloqueio e, como não consigo ser x, acabo tendo resistência em querer ser x. Por fim detesto x, desisto de ser x, mas de tempos em tempos eu penso que preciso ser x, idealizo ser x e volto a querer ser x. Daí eu vivo expectativa e frustração em torno do ser ou não ser x. Desde muito já percebi que o melhor para mudar uma postura é adotar o seguinte padrão de pensamento: sou x, preciso me sentir sendo x, pois assim serei x de forma natural.
Se somos o que acreditamos ser, então tudo o que preciso é crer que já sou o que almejo ser. Como me convencer disso? Preciso me conscientizar que sou o que acho que não sou para me sentir sendo e viver o que sou de forma pacífica. Complicado, não? Algumas melhorias na minha personalidade eu consegui assim, mas tem características que parecem impossíveis. Se consegui paz e alento na vida foi por pensar que não precisava mexer em algumas características dolorosas de mim mesma e aceitar-me exatamente como sou. Mas e aí, o que fazer se não quero ficar no comodismo de ser razoavelmente boa para mim mesma? Eu não quero a mediocridade de ser completamente calada, um tanto inteligente, um pouco bonita, levemente interessante, mais ou menos pró-ativa e nada divertida. Tampouco estou buscando o extremo, pois gosto de ser o que sou. Aliás, é aí que sinto tudo complicar: sou apegada ao meu jeito de ser e mesmo quando penso que posso ou devo melhorar, por fim acabo pensando: será que vale a pena tanta tortura emocional? A verdade é que eu vivo as mil maravilhas quando me convenço (e isso é fácil) que estou bem assim, quando faço a mediocridade ser sinônimo de humildade e faço o comodismo ser sinônimo de simplicidade. Afinal de contas, porque eu tenho que desejar ser melhor? Porque eu tenho que desejar ser mais sociável, mais amigável, mais desejável, mais atraente, mais amável, mais educada e quiçá até mesmo mais normal? Quanta confusão! Se não estou doida estou prestes a ficar. Deus queira ter piedade de mim e me tirar dessa tormenta maluca...

sábado, 13 de novembro de 2010

Sendo mais do que sou...


Cheguei numa conclusão de que determinadas coisas nessa vida, principalmente questões de caráter, conseguimos com esforço contínuo, algo que ao longo do tempo se transforma em prática, habilidade e por fim se torna natural, comum. Ninguém nasce habilidoso e as qualidades que parecem natas por certo já foram conquistadas noutras encarnações passadas. O auto-amor está intimamente ligado a sensação de auto-orgulho. É maravilho sentir orgulho de si mesmo por ser o que é, por ter o caráter que se tem, por conseguir fazer determinadas coisas, por ter capacidades específicas, conhecimentos determinados, etc. Quando conseguimos ser o que idealizamos, automaticamente gostamos de ser o que somos. Num período inicial há dificuldade, há criticidade interior, existe a sensação de auto-desprestigio e de fracasso, ao menos comigo sempre foi assim. Pior é que nunca me fortaleci a superar essa dificuldade inicial, pois minha tendência foi desistir, me dar por vencida, me obrigar a não importar, a não desejar a qualidade almejada, a ficar no comodismo da mediocridade pessoal. Além disso cheguei a conclusão de que, não apenas aquilo que desgosto nos outros, mas também aquilo que aprovo, é sinal de desejo interno meu. Claro que isso ocorre em nível inconsciente e precisamos muita sabedoria, auto-lealdade e boa-vontade para conosco mesmo para identificar e aceitar essa verdade.
Outro dia desses “Ameth” me disse que o homem que eu tanto desejo e idealizo para minha vida não passa de uma busca de ser do meu animus, ou seja, o homem ideal que eu sempre imaginei para ser meu companheiro de vida em verdade é aquilo que meu lado masculino sempre desejou ser. Claro que meu lado feminino entra em conflito com alguns desejos, mas muitos deles são desejos em comum. É apenas um desejo projetado pois, quando achamos que não conseguimos ser algo que desejamos, a alternativa cômoda é buscar isso através de outro que o seja para nós. Daí a tendência que sempre tive de desejar para minha vida um homem que seja cordial, que se interessa pelos outros, que seja prestativo, sincero e afetivo para suprir a carência de eu não conseguir na íntegra ser tudo isso. E por trás disso vem o lado profissional e financeiro, a estabilidade e a segurança que tais características conferem a uma pessoa, bem como o principal: a maturidade, a autonomia, a independência e a individualidade. Não há nenhum mal em ser uma pessoa amorosa e não saber ou não conseguir expressar o sentimento de amor, porém há um problema: a insatisfação que isso gera. É como ser um exímio pintor e estar num local donde não existe tintas. De que adianta eu admirar a prestatividade se no dia a dia acabo dando preferência aos atos objetivos, rápidos e pouco prestativos? Como me interessar pelas pessoas se eu não me dispuser a esse interesse? E como ser afetiva se eu não me dispuser a ser vulnerável e amigável? Eu preciso dar importância ao que admiro, acreditar que posso sê-lo e entender que o esforço para conseguir isso não se dá do dia para a noite, mas que é possível com o treino contínuo. Quando eu fraquejar, ao invés de zerar a importância das características almejadas me auto-boicotando como sempre fiz, devo me fortalecer e continuar nas tentativas ocasionais que a vida me proporcionar.
Estive estipulando um quadro de metas para mim. Não terei um tempo determinado para cumpri-lo, mas sim um total de 120 superações das quais divide-se em quatro objetivos dos quais desejo muito melhorar: 1. Interessar-me pelo bem-estar do outro; 2. Ser mais prestativa do que objetiva; 3. Ser intima mostrando minhas vulnerabilidades; e 4. Ser afetiva estabelecendo contato físico e visual. Vou ter de esforçar-me bastante dia após dia para conseguir vencer minhas dificuldades pessoais, mas estou empenhada nisso. Se atualmente consigo ser bem mais desinibida, segura, autêntica e espontânea do que antes, isso se deu por minha força de vontade em me ver e me sentir sento tudo isso. De agora em diante eu sou cordial, prestativa, íntima e afetiva. Isso aumenta um pouco minha lista de características pessoais (ou qualidades) escrita no dia 17 de agosto desse ano.

Completando a escrita sobre tal assunto vou comentar sobre mais um livro que acabei de ler chamado Dê-me animoi. O autor diz que o âmago da palavra cordial é a palavra coração e o âmago deste é kardia, termo grego que na maioria das vezes se refere ao centro da vida interior de alguém, a fonte ou sede de todas as forças e funções de nosso ser interior. Assim, quando pensamos em ser cordiais, pensamos em algo que vem do íntimo e se relaciona com o centro da própria vida. A origem da cordialidade começa com a crença profundamente arraigada de que o outro sujeito é importante, verdadeiramente significativo, merecedor de minha atenção integral e de meu interesse incomparável, mesmo que o seja por uns poucos segundos. Quando a cordialidade é estimulada por tal crença, então ela me predispõe a ser sensível aos sentimentos dos outros. Preciso muito ter isso em mente, sentir isso no meu dia a dia. Se uma pessoa está inquieta e na defensiva, a cordialidade alertar-me-á para colocá-la à vontade, para ajudá-la a sentir-se confortável. Se estiver acanhada, a minha cordialidade deve proporcionar-lhe alívio. Se estiver entediada e aborrecida, a cordialidade deve estimular e revigorar. Se estiver triste e melancólica, a cordialidade deve distribuir ânimo, fazer reviver e rejuvenescer quem está perto. Que virtude necessitada e necessária é esta! Projetamos a cordialidade com um sorriso espontâneo, um aperto de mão, um contato visual, uma palavra de estímulo, etc. É isso o que exercitarei e integrarei à minha rotina. É esse o desejo do me coração.
i SWINDOLL, Charles R. Dê-me animo. Trad.: Luiz Aparecido Caruso. São Paulo: Editora Vida, 1992.

A maior verdade da vida...

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Revelando-me ao mundo!

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O DESAFIO DE LIDAR COM A 'PERSONA'...