Uma recente redefinição de mim mesma...

“Quase impossível definir quem sou, pois a cada dia me torno uma pessoa melhor. É difícil reconhecer aquela que fui ontem e sei que amanhã continuarei a deparar com a minha constante evolução. Ficar surpreendida positivamente comigo mesma é inebriante! Muitos podem achar que sou aquela mesma de sempre, que nada mudei, pois a mudança interior é lenta e gradual... e até eu mesma posso por vezes crer nisso, mas é engano de percepção e cega ilusão. Só eu sei o quanto eu cresci e amadureci. Só eu sei o quanto sofri por isso, o quanto me doeu fundo dentro da alma, mas ninguém escapa do remédio amargo imposto pela lei da vida para o autodesenvolvimento humano-espiritual. O maior e mais difícil aprendizado foi perceber e suportar o fato de que esse amadurecimento depende mais de paciência do que de vontade, pois é o Tempo que domina a Vida (e não o contrário). A segunda maior dificuldade foi acreditar e sentir fisicamente que apenas eu, independente de qualquer ser ou fato externo, poderia preencher-me de plenitude. O terceiro desafio foi tomar consciência de meus caprichos e abrir mão dos mesmos. Nem sei como suportei e ainda suporto essa luta! Esse potencial em livre expansão não está unicamente relacionado aos meus feitos passados ou às minhas atividades atuais. Antes está associado aos meus conceitos repensados, revistos, descartados, alterados e reinventados. Isso não está associado ao que deixei de ser, mas ao que acredito estar sendo atualmente por força de vontade, humildade e resistência emocional. Retiro de mim todas as características, qualidades ou defeitos que possam me definir para ser apenas três coisas que sempre fui e nunca deixarei de ser: insignificância, amor e serenidade. Essa sou eu”.