Pois depois de uma ponte ou outra...

O caminho continua rumo ao infinito!

A finalidade desse blog:

“Resolvi criar esse blog como um incentivo de força para ajudar-me a ser uma pessoa esplendida através da coragem de ser autêntica e espontânea, duas características que muito me cobro, duas qualidades que sempre me desafiaram a possuí-las e que dificilmente consigo ter na prática do dia-a-dia. Sempre preferi ficar calada para não entrar em conflitos ou não ter que ser falsa, pois nunca consegui impor respeito ao que penso e assumir minha individualidade expressando-a abertamente para defender o que sinto e sou em minha essência. Hoje sei que posso ser educada e humilde sendo verdadeira, exigindo respeito alheio, dizendo não corajosamente mesmo sabendo que vou desagradar o outro ou até provocar desavenças. Hoje eu percebo que é melhor enfrentar desavenças com alguém do que deixar esse alguém nos manipular, mandar e usar como se fossemos um objeto disposto a cumprir caprichos do egoísmo, da incompreensão, da intolerância, da inflexibilidade, da prepotência, da vaidade ou da falta de respeito alheia. Eu preciso ser Eu independente dos outros gostarem ou aprovarem o que sou. Eu preciso ser Eu sem fazer de conta que sou outra pessoa. Eu preciso viver o que sou sem agonia para tentar transparecer o que não sou. Preciso provar para mim mesma que posso arrancar esse vicio maldoso da minha personalidade medrosa. Estou cansada de fazer de conta e há anos as juras de ser verdadeira ficam apenas nas promessas de tentativas frustradas que nunca se efetuam. Dessa vez estou me propondo uma promessa diferente: todas as vezes que eu conseguir ser fiel ao que penso e sinto expondo o que sou sem constrangimento, medo ou culpa, recompensar-me-ei com uma escrita de parabéns postada nesse blog. A principio ele vai ficar meio vazio, mas esforçar-me-ei para postar muitos episódios de coragem nele. Eu sei que posso muito mais do que eu penso que posso. Eu sei que posso tudo o que eu quero e dessa vez não estou disposta a fracassos. Chega de viver de intenções, eu quero ser o que sou de verdade. Sei que sou esplêndida, mas ainda posso ser muito mais...” (22/01/2010)


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sonho com borboleta e voo


Estava num labirinto e uma mulher encapuzada andava na minha frente. Eu não conseguia alcança-la quando tive a ideia de subir no muro e interditei-a com uma vara. Ela se transformou numa borboleta que começou a voar no meu entorno até que pousou na minha mão. Eu sentia aquilo como uma conquista, como um simbolo de realização de algo não explicito. Depois sonhei que voava e podia colher mexericas nos galhos mais altos das árvores, podia ir até o topo dos prédios e isso era ótimo. Eu mergulhava no ar e me deixava cair até quase no chão donde voltava a levantar voo. Eu estava fazendo um tratamento muito complicado com o auxílio familiar. Acho que era algo religioso. Houve um momento em que notei estar com minha maquiagem manchada. Meus olhos estavam super contornados de preto de forma que eu estava praticamente mascarada. Por fim lembro de conversar com uma jovem sobre um rapaz que fora para o exterior e, querendo ficar três meses, tivera de sair e ficar um dia fora do país no intervalo entre um mês e outro. De tal modo ele entrara e saíra três vezes.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A diferença entre ser dissimulada e ser generosa...




Hoje me caiu a fixa sobre um aprendizado que no
mínimo é um dos maiores da minha vida. Ser falsa, dissimulada e submissa por
carência ou por precisar de outra pessoa e querer que ela goste da gente é algo
deprimente e irritável, mesmo sendo ótimo para o outro. Fazer isso nos leva a
sentir estar sendo usado pelo outro por culpa própria. O contrário disso é ser
verdadeiro, fiel ao que é, pensa e senti. A diferença está em ser flexível e
ceder de modo altruísta e aberto. Uma coisa é fingir que possui afinidade em
comum fazendo de conta que é igual ao outro; e outra coisa muito mais franca e
generosa é deixar claro que não é igual ao outro, que não pensa como a pessoa ou
não possui os mesmos gostos, mas que se sacrificará numa forma de pensar ou agir
diferente por consideração a um bom convívio, por precisar, querer agradar ou
realmente gostar da outra pessoa. Uma vez que somos todos interdependentes, o
segredo não é a dissimulação, mas sim a flexibilidade. Ser flexível sendo
dissimulado é desgastante, mas ser flexível sendo autêntico é recompensador.
Além do mais, é perceptível a diferença entre uma pessoa falsa e outra
solidária, sendo que esta segunda agrada muito mais. Como sempre disse, muitas
vezes a falsidade não é usada por mal, mas sim por ignorância. Sei que já li
isso outrora em algum livro, mas somente agora estou aprendendo sobre isso na
prática do meu cotidiano.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O difícil divertido...


A volta da chácara foi engraçada: eu estava com uma camiseta enorme que era do meu cunhado (já disse outrora que adoro ganhar roupas usadas), uma calça de moletom curta batendo no tornozelo completamente cheia de picão, um tênis velho quase sem o solado, o cabelo preso num nó e um saco daqueles de cesta básica nas costas lotado de bananas. Mamãe do lado carregava um sacolão de mandioca, um queijo que compramos da vizinha e feijão que ela cozinhara na lenha. Sua calça azul empoeirada estava quase marrom e, os pés numa chinelinha básica, já haviam ficado pretos de sujeira. Parecíamos duas mendigas com muito orgulho da nossa singela simplicidade de roceira. Depois de tomar três ônibus como sempre, no horário de pico, finalmente chegamos em casa. Ir na chácara não é nada fácil, aliás, está aí uma coisa super difícil e, paradoxalmente, bastante divertida e prazerosa. Não sei até quando cultivaremos aquele pedaço de vinte mil metros de terra que tanto trabalho dá. Prefiro deixar o futuro nas mãos de Deus, pois o destino em si parece até ter se esquecido de mim. Eu vou levando a vida da maneira como dá e rindo o quanto posso, pois em verdade esse é o melhor que consigo fazer. Bem, esse foi meu dia.

A maior verdade da vida...

A maior verdade da vida...

Revelando-me ao mundo!

Revelando-me ao mundo!
O DESAFIO DE LIDAR COM A 'PERSONA'...