Pois depois de uma ponte ou outra...

O caminho continua rumo ao infinito!

A finalidade desse blog:

“Resolvi criar esse blog como um incentivo de força para ajudar-me a ser uma pessoa esplendida através da coragem de ser autêntica e espontânea, duas características que muito me cobro, duas qualidades que sempre me desafiaram a possuí-las e que dificilmente consigo ter na prática do dia-a-dia. Sempre preferi ficar calada para não entrar em conflitos ou não ter que ser falsa, pois nunca consegui impor respeito ao que penso e assumir minha individualidade expressando-a abertamente para defender o que sinto e sou em minha essência. Hoje sei que posso ser educada e humilde sendo verdadeira, exigindo respeito alheio, dizendo não corajosamente mesmo sabendo que vou desagradar o outro ou até provocar desavenças. Hoje eu percebo que é melhor enfrentar desavenças com alguém do que deixar esse alguém nos manipular, mandar e usar como se fossemos um objeto disposto a cumprir caprichos do egoísmo, da incompreensão, da intolerância, da inflexibilidade, da prepotência, da vaidade ou da falta de respeito alheia. Eu preciso ser Eu independente dos outros gostarem ou aprovarem o que sou. Eu preciso ser Eu sem fazer de conta que sou outra pessoa. Eu preciso viver o que sou sem agonia para tentar transparecer o que não sou. Preciso provar para mim mesma que posso arrancar esse vicio maldoso da minha personalidade medrosa. Estou cansada de fazer de conta e há anos as juras de ser verdadeira ficam apenas nas promessas de tentativas frustradas que nunca se efetuam. Dessa vez estou me propondo uma promessa diferente: todas as vezes que eu conseguir ser fiel ao que penso e sinto expondo o que sou sem constrangimento, medo ou culpa, recompensar-me-ei com uma escrita de parabéns postada nesse blog. A principio ele vai ficar meio vazio, mas esforçar-me-ei para postar muitos episódios de coragem nele. Eu sei que posso muito mais do que eu penso que posso. Eu sei que posso tudo o que eu quero e dessa vez não estou disposta a fracassos. Chega de viver de intenções, eu quero ser o que sou de verdade. Sei que sou esplêndida, mas ainda posso ser muito mais...” (22/01/2010)


sábado, 25 de setembro de 2010

Meditativa...


Inicialmente quero relatar que existem três situações dentro do Uai que estão me desagradando, mas nada sério. A primeira delas é uma copeira que me olha da cabeça aos pés e volta me olhando dos pés a cabeça. Dá vontade de voltar aos quatro anos de idade e colocar língua para ela, mas obviamente não posso fazer isso. Não estou nem aí para ela, mas me dá nos nervos o desdenho invejoso que noto nos olhos dela. Em segundo vem um dos seguranças que por uma brincadeira me chamou de Fernanda. Que ele tenha as justificativas dele para a brincadeira eu entendo, mas estender essa brincadeira ridícula por quase três meses fazendo questão de só me chamar de Fernanda na frente de todo mundo está se tornando insuportável. Vou ter de ser sincera com ele e pedir que pare com isso. Se duvidar vou fazer ele desconfiar na marra chamando-o de um nome qualquer que não o dele. Aí ao menos a brincadeira vai ficar de igual para igual. Em terceiro, há um sujeito que me olha de maneira fixa. Todas as vezes que o noto, percebo que ele já estava me olhando de maneira encarada. Parece que ele nem pisca quando me vê. Se não houvesse notado isso antes de ter tido catapora até poderia pensar se tratar do meu estado ainda com leves manchas na pele, mas creio que ele sempre me olhou dessa maneira: com o olhar perdido em mim. É muito, mas muito estranho. Nosso contato é mínimo e não gosto de me sentir analisada tão fixamente por olhos masculinos, parece que vão me engolir. Ele disfarça, mas não o suficiente. Eu noto que tem alguma coisa errada, só pode ser. O que é eu espero descobrir, só não sei como. É muito chato alguém ter um comportamento anormal comigo e eu não ter meios de saber o que vai na cabeça da outra pessoa, até porque, pode ser apenas o jeito dele. Vou ficar atenta para verificar se ele olha as outras pessoas de maneira fixa também.
Hoje a labuta foi no faturamento e não me canso de dizer que é o pior dia de trabalho da semana. Voltei a conversar com 'Ameth' sobre o assunto pendente de ontem. Defini três passos importantes: primeiro está em não reprimir os desejos ou necessidades para eles não se fortalecerem de modo inconsciente. Isso leva ao segundo passo: aceitar o desejo e a necessidade. Por fim vem o terceiro passo: definir com precisão o que me falta e me proporcionar isso, mesmo que de maneira indireta. Defini que me falta completude, afinidade, irmandade, amor desinteressado, intimidade e respeito. Tudo isso engloba o sentimento de amizade espiritualizada que preciso e almejo. Agora resta-me saber como me proporcionar essa auto-amizade. 'Ameth' disse que, quando eu conseguir me auto-suprir, não terei necessidade de buscar esse suprimento fora e, por mais que o mundo e as pessoas me ofereçam amizade externa, não serei escrava de nenhum sentimento de afeto vindo de fora, ou seja, não sentirei nenhum resquício de carência afetiva. Ademais, conseguirei expressar e sentir amizade de maneira mais natural. Continuarei meditativa a respeito desse assunto misterioso. De resto “Dayse” trocou a frase do Orkut e MSN por: “Só mesmo o tempo; Pode revelar o lado oculto das paixões; O que se foi; E o que não passará; Inesquecíveis sensações; Que sempre vão ficar; Pra nos fazer lembrar; Dos sonhos, beijos; Tantos momentos bons...”

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sentimentos turbulentos e misteriosos...

Enquanto corria no parque logo cedo estive a conversar com 'Ameth' sobre minha situação desgastante de sisudez. Ele resgatou aquela conversa sobre amizade: amar é um dever, mas ser amigo não. Foi-nos ordenado: amai os vossos inimigos e não fazei amizade com os vossos inimigos. Amor independe de amizade, mas amizade depende de amor e muito mais. Então ele disse que inconscientemente estou escrava de uma carência mística-afetiva da qual preciso me libertar. Não é pelo fato de carência ser algo insuprível, mas principalmente pelo fato de eu não ter condições pessoais de sanar, de saciar essa necessidade-desejo com atitudes reais. Mesmo que fosse algo suprível, ainda assim eu não teria condições de suprimir essa vontade física, emocional e espiritual de afeto crístico, de amor puro, de carinho desinteressado. O que fazer então? Como me libertar? Como me auto-saciar? Ele disse que era para eu buscar as respostas. Por vezes fico tão confusa com a busca de sabedoria do tipo conheça a ti mesmo, conheça a verdade e ela vos libertará. Como me sentir livre de algo nato a todos os seres humanos? Como não ter necessidade de algo que coletivamente todos anseiam? Tenho obrigação de amar e não de ser amiga. Tenho por direito receber amor, mas não amizade. Se no âmbito do amor consigo me sentir amando e sendo amada, como desvencilhar-me da vontade insaciável de intimidade profunda, de afinidade máxima, de afeto puro e crístico?
A questão é: somos dependentes da esfera divina, mas não devemos nos sentir dependentes dela uma vez que ela se encontra dentro de cada um de nós. Sou a única que posso ser minha real amiga, uma amizade moldada ao meu próprio caráter e que pode saciar-me por inteira. 'Ameth' estava certo quando disse que me amo, mas que ainda não me complemento enquanto auto-amiga. Amor próprio já não me é suficiente, preciso de amizade própria. Vou manter-me meditativa sobre o assunto e espero chegar a uma conclusão satisfatória. De resto tenho a dizer que a experiência de dividir-me em muitas partes-personalidades terminará ao final desse mês. Foi o suficiente para sentir a minha própria complexidade. Posterior a isso serei apenas eu, a Carla, mantendo o nome-apelido das pessoas externas que convivem comigo. Preservarei 'Ameth', uma vez que o coloco como um ser interno e externo. Por hoje o fato mais marcante foi esse. Finalizando essa escrita, ainda antes de “Alra” ir trabalhar, “Dayse” postou a seguinte frase no MSN: “...O que devo fazer, abre o jogo me diz, quero provar pra você, que posso te fazer feliz...” e essa outra no Orkut: “Eu tô procurando te esquecer; Mas não consigo; E, andam dizendo que você; Foi meu castigo. Não, não tô lamentando o nosso amor; Mas, já não suporto tanta dor; E meu coração tá nesse drama; Quanto mais aumenta a mágoa, mais o amor acende a chama”.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

De olho no tarô...


“Olá para todos! Na parte da tarde estive a chorar. Nesses dias de tamanha sensibilidade física, estou emotiva. Chorei a dor da morte, pensei muito em meu pai e imaginei a tragédia que será ter de passar por isso em dose dupla quando vier a ocorrer com minha mãe. Não é a primeira vez que choro pensando na morte dessas duas pessoas, sem dúvida as mais importantes de minha vida. Papai se foi e mamãe não é imortal. Que dor isso causa e é daquelas dores sem remédio, que o tempo faz de conta que cura, mas em verdade é incurável, pois o tempo só aumenta a saudade e a própria dor da distância, do vazio que fica. O amor que ao outro liberta, no próprio peito aperta. É a vida, é a morte, é a realidade, é o vazio existencial, é a pluralidade dos mundos, das reencarnações, é a dimensão infinita do tempo, do espaço, da energia vital, é a insignificância e impotência humana devastadora e dolorosa. Sinto falta de quem já foi e sinto falta de quem um dia irá. Nada, absolutamente nada eu posso fazer. Rezar, foi o que fiz. Ao menos é um consolo, um paliativo ao coração que se sente despedaçado, solitário, amargurado, mas ao mesmo tempo conformado, compreensivo, resignado com sua fragilidade e impotência. Sou sozinha na vida e preciso me virar unicamente comigo. Não tenho ninguém, nunca vou ter, e se um dia tiver, esse alguém me poderá ser tirado. Nunca perdi nem jamais perderei alguém, pois não se perde o que não se tem e ninguém é de ninguém. Não sou só pois me tenho, mas estou só e sempre estarei. Haja força na solidão, haja fé na insignificância, haja paciência na escuridão e sabedoria perante a ilusão. Que haja luz perante a infinitude, perante o atemporal, perante o todo donde reside a vitalidade divina! Não chorei muito, mas chorei o que tinha de chorar e me dei por satisfeita em minha necessidade saudosista de relembrar o passado e imaginar algo previsivelmente dolorido do futuro.
Mudando de assunto, 'Pérolla' colocou as cartas do tarô para mim. Estou num momento de mudança pessoal, arrancando alguns males pela raiz, purificando meu ser espiritual (isso tem a ver com a catapora). Embora as incertezas existam, eu trilho e abro os caminho com proteção superior. Uma nova fase me espera em breve (morte, lua, papa, namorado, roda da fortuna, louco e mundo). Encontrarei um homem que vai mexer comigo, com minhas crenças e com meu senso de isolamento mais do que eu possa imaginar. Será algo marcante, mas talvez ainda demore mais um tempo para ocorrer. Não é de hoje que as cartas dizem isso sobre essa figura masculina em minha vida (imperador, força, torre, eremita, diabo, imperatriz e carro). De todo modo, dessa vez surgiu uma revelação: a figura masculina continua ligada a uma mulher mais velha que eu e, dessa vez, as cartas mostraram que ela não pertence ao mundo material, ou seja, deve ser mesmo a pomba-gira Rainha (morte, papisa e imperador na posição central). Há libertação e força ligada ao lado espiritual, ou melhor dizendo, estou espiritualmente me fortalecendo e me libertando (lua, julgamento e força na esquerda). Ainda há acontecimentos kármicos inesperados para ocorrer. O oráculo não disse se serão positivos ou negativos (papa, justiça e torre na direita). Perante as incertezas é melhor manter a prudencia e usar a minha sabedoria interior sem buscar concelhos alheios e externos (namorado, temperança e eremita na posição superior). Há um contraste a ser superado entre o naturalmente simples e o impressionavelmente complicado. Meus desejos se contrastam e se chocam nesse ponto. A confusão interior de sentimentos dúbios relacionados a isso se fará evidentemente gritante diante de uma situação que me surgirá mais adiante (roda da fortuna, estrela e diabo na posição inferior). Cheguei aonde tinha que chegar e não tenho muito o que fazer agora. Resta esperar o tempo trazer novos acontecimentos (louco, enforcado e imperatriz na extrema direita). Na fase vindoura, a qual parece estar um tanto próxima, novas atividades virão prometendo sucesso e triunfo pessoal (mundo, mago e carro na inferior direita). Dei-me por satisfeita apenas com tal leitura, sem nada precisar perguntar. Bem, isso era o que tinha a contar. Muita paz a todos e até qualquer outro dia...”

A maior verdade da vida...

A maior verdade da vida...

Revelando-me ao mundo!

Revelando-me ao mundo!
O DESAFIO DE LIDAR COM A 'PERSONA'...