Pois depois de uma ponte ou outra...

O caminho continua rumo ao infinito!

A finalidade desse blog:

“Resolvi criar esse blog como um incentivo de força para ajudar-me a ser uma pessoa esplendida através da coragem de ser autêntica e espontânea, duas características que muito me cobro, duas qualidades que sempre me desafiaram a possuí-las e que dificilmente consigo ter na prática do dia-a-dia. Sempre preferi ficar calada para não entrar em conflitos ou não ter que ser falsa, pois nunca consegui impor respeito ao que penso e assumir minha individualidade expressando-a abertamente para defender o que sinto e sou em minha essência. Hoje sei que posso ser educada e humilde sendo verdadeira, exigindo respeito alheio, dizendo não corajosamente mesmo sabendo que vou desagradar o outro ou até provocar desavenças. Hoje eu percebo que é melhor enfrentar desavenças com alguém do que deixar esse alguém nos manipular, mandar e usar como se fossemos um objeto disposto a cumprir caprichos do egoísmo, da incompreensão, da intolerância, da inflexibilidade, da prepotência, da vaidade ou da falta de respeito alheia. Eu preciso ser Eu independente dos outros gostarem ou aprovarem o que sou. Eu preciso ser Eu sem fazer de conta que sou outra pessoa. Eu preciso viver o que sou sem agonia para tentar transparecer o que não sou. Preciso provar para mim mesma que posso arrancar esse vicio maldoso da minha personalidade medrosa. Estou cansada de fazer de conta e há anos as juras de ser verdadeira ficam apenas nas promessas de tentativas frustradas que nunca se efetuam. Dessa vez estou me propondo uma promessa diferente: todas as vezes que eu conseguir ser fiel ao que penso e sinto expondo o que sou sem constrangimento, medo ou culpa, recompensar-me-ei com uma escrita de parabéns postada nesse blog. A principio ele vai ficar meio vazio, mas esforçar-me-ei para postar muitos episódios de coragem nele. Eu sei que posso muito mais do que eu penso que posso. Eu sei que posso tudo o que eu quero e dessa vez não estou disposta a fracassos. Chega de viver de intenções, eu quero ser o que sou de verdade. Sei que sou esplêndida, mas ainda posso ser muito mais...” (22/01/2010)


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sendo franca com 'Soberana' e 'Florymel'...

“Olá para todos! Hoje superei um cadinho minhas limitações de expressão e comunicação. Primeiro foi quando minha irmã falou comigo querendo saber sobre a prova que fizera. Depois de algum tempo conversando amenidades e ela falando em alguns outros concursos enquanto eu remoia por dentro o total desinteresse de sequer pensar no assunto, não sei exatamente como foi, mas lhe disse que havia acabado de fazer um e exatamente por conta disso não estava com vontade de fazer nenhum outro e que precisava de um tempo. Ela entendeu e ficou nisso. Claro que ela não vai desistir de querer que eu faça mais um monte de concursos e ainda vou ter de arrumar coragem, não sei de onde, para dizer mais alguns ‘não quero’ pela frente. Depois disso outro episodio me ocorreu: minha tia ‘Florymel’ veio passar a tarde aqui em casa porque está nos dias dela de ficar com minha avó e, como não queria ficar o dia todo por lá agüentando ‘Mariposa’, veio distrair-se um pouco conosco ficando até as nove horas da noite. Durante esse tempo os assuntos desagradáveis foram surgindo entre ela e mamãe. Fui me sentindo impaciente e intolerante até que, diferente de antes, retirei-me da presença das duas. Geralmente falta-me disposição para conversar e estar com as pessoas que possuem opiniões totalmente divergentes da minha, além do que, na maioria das vezes essas pessoas são consumistas, materialistas, imediatistas, e pragmáticas de uma forma impulsiva. Eu jamais ousaria querer convencer alguém de alguma coisa, mas quero impor respeito para que não venham tentar fazer isso comigo. Não gosto de pessoas arrogantes que acham que sabem o que é melhor para mim sendo que nem possuem intimidade para comigo.
Como já disse outras vezes, me recuso até a ficar no mesmo ambiente, embora muitas vezes o faça por uma polidez que em verdade se chama covardia. Vejamos o nível da conversa: minha mãe reclamava do lugar onde moramos, falou que se arrependeu de ter mudado lá de cima, disse que pensa em comprar um apartamento, mas que se pudesse construía em Caldas Novas e enfim, daí para pior. Eu detesto quando minha mãe começa a enumerar milhares de reclamações, principalmente para os outros, sobre isso ou aquilo, como se nada lhe fosse bom ou prestasse. Isso me provoca sérios medos: adoro morar nessa casa e cidade, prefiro um milhão de vezes estar aqui em baixo e não na parte superior pois, aqui ou em qualquer outro lugar, não tenho a mínima vontade de morar em apartamento e menos ainda de viver em Caldas Novas numa casa construída pela minha mãe. Minha tia falou de emprego, disse que se fosse minha mãe me obrigava a trabalhar (ela pensa igual minha irmã), contou de suas viagens para o Paraguai e no quanto esta feliz ganhando dinheiro com suas revendas de mercadorias que lá vai comprar, elogiou as netas que estão trabalhando e falou mal de ‘Mariposa’ o quanto conseguiu. O assunto para mim já estava sendo indiretamente ofensivo.
Sentindo-me sufocada com a ladainha, fui tomar banho. Minha primeira coragem foi em largar o ambiente e, depois do banho, fiquei no meu quarto e ainda liguei o rádio para não escutar nada do que conversavam. Como precisava descarregar a densidade energética que me afetava os nervos, fervi um banho de eucalipto com cravo da índia e cobri o corpo buscando auxilio espiritual. Depois, ainda dentro do banheiro, fiquei bom tempo rezando para espantar as energias negativas. Já estava terminando de passar meu hidratante caseiro de babosa no corpo quando minha mãe foi me chamar querendo que eu também fizesse companhia na sala. Não querendo que minha mãe me inibisse de expor minha opinião e os sentimentos que reviravam em meu interior, eu fui para a sala e disse abertamente que o assunto delas era totalmente desagradável, que eu não estava gostando e preferia não ter que ‘participar’ dele (o que significava ter que ficar ouvindo). Confesso que não achei difícil de me expressar, pois embora as orações houvessem abrandado o nervosismo inicial, eu ainda continuava meio revoltada com os assuntos chulos. Minha tia riu e levou minha fala na brincadeira dizendo que estavam conversando tudo aquilo porque não tinham outro assunto para conversar. Que constatação: elas nunca possuem assunto melhor! O nível da conversa ficou praticamente na mesma e permaneci na sala lendo para tentar me forçar a desconcentrar no que passava pelos meus ouvidos. Também acho importante conseguir não me sentir abalada ou irritada por conversações alheias. Logo minha tia foi embora e fiquei aliviada. Verdadeiramente não gosto de visitas, pois fica difícil desvencilhar-se delas. Se fosse noutro local eu me despediria e pronto, mas aqui em casa não posso simplesmente enxotar ninguém e, mesmo que eu mandasse na casa, não cometeria tamanha falta de educação. Pois bem, não foi um episodio de extrema coragem, mas acho que estou dando meus primeiros passos na tentativa de ser autentica e espontânea. Assim pretendo continuar!”

A maior verdade da vida...

A maior verdade da vida...

Revelando-me ao mundo!

Revelando-me ao mundo!
O DESAFIO DE LIDAR COM A 'PERSONA'...