Pois depois de uma ponte ou outra...

O caminho continua rumo ao infinito!

A finalidade desse blog:

“Resolvi criar esse blog como um incentivo de força para ajudar-me a ser uma pessoa esplendida através da coragem de ser autêntica e espontânea, duas características que muito me cobro, duas qualidades que sempre me desafiaram a possuí-las e que dificilmente consigo ter na prática do dia-a-dia. Sempre preferi ficar calada para não entrar em conflitos ou não ter que ser falsa, pois nunca consegui impor respeito ao que penso e assumir minha individualidade expressando-a abertamente para defender o que sinto e sou em minha essência. Hoje sei que posso ser educada e humilde sendo verdadeira, exigindo respeito alheio, dizendo não corajosamente mesmo sabendo que vou desagradar o outro ou até provocar desavenças. Hoje eu percebo que é melhor enfrentar desavenças com alguém do que deixar esse alguém nos manipular, mandar e usar como se fossemos um objeto disposto a cumprir caprichos do egoísmo, da incompreensão, da intolerância, da inflexibilidade, da prepotência, da vaidade ou da falta de respeito alheia. Eu preciso ser Eu independente dos outros gostarem ou aprovarem o que sou. Eu preciso ser Eu sem fazer de conta que sou outra pessoa. Eu preciso viver o que sou sem agonia para tentar transparecer o que não sou. Preciso provar para mim mesma que posso arrancar esse vicio maldoso da minha personalidade medrosa. Estou cansada de fazer de conta e há anos as juras de ser verdadeira ficam apenas nas promessas de tentativas frustradas que nunca se efetuam. Dessa vez estou me propondo uma promessa diferente: todas as vezes que eu conseguir ser fiel ao que penso e sinto expondo o que sou sem constrangimento, medo ou culpa, recompensar-me-ei com uma escrita de parabéns postada nesse blog. A principio ele vai ficar meio vazio, mas esforçar-me-ei para postar muitos episódios de coragem nele. Eu sei que posso muito mais do que eu penso que posso. Eu sei que posso tudo o que eu quero e dessa vez não estou disposta a fracassos. Chega de viver de intenções, eu quero ser o que sou de verdade. Sei que sou esplêndida, mas ainda posso ser muito mais...” (22/01/2010)


quinta-feira, 15 de março de 2018

Saudade desse blog!

Vou fazer um resumo geral da viagem para Capitólio. No dia 9 eu acordei me sentindo bem tensa por pensar que lá ia enfrentar algo totalmente fora da minha zona de conforto. Se eu me focava na situação em si, sentia-me tensa, mas se eu focava em mim mesma, me sentia nutrida de amor; um amor tão grande que chegava até a doer no peito.
Eu sei que sou capaz de superar todo e qualquer desafio ou inconveniente que por ventura venha a me ocorrer, e era isso o que eu estava reafirmando constantemente. Minha mãe também parecia tensa e estava muito engraçada: nos últimos três dias antes da viagem ela experimentou todas as suas roupas e continuava experimentando tudo outra vez até os últimos minutos antes de sairmos porque não sabia o que levar. Até parecia que ela ia passar um ano viajando. Ainda bem que eu não tenho esse problema, pois aparência é o de menos importante para mim.
Como o horário da viagem era as 23:45hs, fui obrigada a ir de ônibus para o terminal central. Por volta das 5hs paramos no posto de Passos para tomar café da manha e esperar o dia amanhecer. Eu comi maças e um bolo salgado de soja que eu mesma fizera. Saímos por volta das 7:30hs para ir visitar o mirante da usina de Furnas. Depois fomos noutro mirante de cânions e numa cachoeira conhecida como cascatinha. Saímos por volta do meio dia. Paramos para almoçar, embora eu e mamãe não tenhamos comido no restaurante. Ficamos apenas com os lanches que levamos. Depois disso, às14hs, fomos passear de chalana. O passeio nos levou a dois lugares diferentes, com vista para três cachoeiras. Já estava anoitecendo quando voltamos para o ônibus.
O passeio em si foi lindo, e só não foi perfeito porque estava chovendo e fazendo muito frio (uma vez que estávamos com roupa de banho). Mas em compensação, eu e mamãe ficamos com um quarto só para nós no hotel (Itaú Palace Hotel). Estávamos com receio de ter que ficar com outras pessoas no quarto ou ter de usar banheiro coletivo, mas nos agradamos bem da acomodação. Tomei um belo banho e pude relaxar agradecendo pelo dia primoroso que tive. Mesmo não estando na minha cama, até que deu para dormir um pouco.
Acordamos no dia 11 às 6hs e fomos tomar o café da manha. Por volta das 8:30hs saímos para ir até o mirante da usina de Furnas outra vez. De lá a turma se dividiu em dois micro-ônibus. Tivemos que pagar vinte reais (por pessoa) do transporte até um local de acampamento chamado Paraíso Perdido.
Lá também tivemos que pagar quarenta reais (por pessoa) pela entrada. Visitamos duas cachoeiras. O local é bonito, mas estava perigoso porque com as chuvas o nível da água aumentou e estava difícil atravessar as pedras escorregadias. Eu e mamãe continuamos nos alimentando com os lanches e assim passamos o dia. Na parte da tarde já não havia mais o que fazer, de modo que deitamos no gramado e ficamos apreciando a paz da natureza. Já eram quase 16hs quando retornamos. O dia foi agradável, mas confesso que me senti muito cansada e com sono. Paramos no posto de Passos para o pessoal tomar banho e lanchar. Que demora chata! Tentei dormir, mas não consegui.
Depois ainda teve outra parada no posto Japão e já eram 23hs quando descemos no terminal Santa Luzia. Por fim eu e mamãe pegamos o ônibus e chegamos de volta na nossa querida casinha.
Estava exausta e dormi profundo, mas tive sonhos bem ruins. Num dos sonhos eu brigava com minha mãe e lhe dizia: “Como você quer que eu seja sociável se você passou a vida toda denegrindo a minha imagem para os outros?” De uma maneira em geral os sonhos me colocavam em situações onde eu me sentia sufocada e deprimida.
Posso estar enganada, mas qualquer atividade donde eu tenha obrigatoriamente que estar entremeio outras pessoas me trás esse peso energético, essa sensação de incompatibilidade vibracional.
Conhecer lugares novos é maravilhoso, mas ter que estar entremeio a um grupo, independente de ter que me relacionar com as pessoas ou não, é sempre algo que parece drenar as minhas energias e daí essa sensação interna de me sentir comprimida, sufocada e enfraquecida como se algo sugasse a minha vitalidade.
Às vezes eu sinto tanta falta de me olhar e me sentir de modo externo tal qual como fazemos com as demais pessoas, e só o espelho ou uma filmagem de mim mesma para me permitir tal contado de observação. Eu queria tanto me dividir em duas para estar comigo o tempo todo de uma forma mais concreta e palpável. Ah, como seria bom se a minha essência ganhasse forma e se fizesse visível exteriormente para eu me relacionar com ela!

Confira os livros autobiográficos completos em:

http://vidaparadisiaca.wordpress.com/

http://frequenciaelevada.wordpress.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A maior verdade da vida...

A maior verdade da vida...

Revelando-me ao mundo!

Revelando-me ao mundo!
O DESAFIO DE LIDAR COM A 'PERSONA'...